Eric Lima, que divide o comando do Ateliê 23 com Taciano Soares e assina a maioria das composições, destaca que, a partir do “Cabaré Chinelo – O Show”, as músicas que compõem a obra sobre as mulheres prostituídas no período da Belle Époque ficam disponíveis nas plataformas digitais.
O repertório conta com 12 músicas, como “Somos o Cabaré”, “Soulanger”, “Maria É Gente”, “Prazer, Luiza”, “La Muerte”, “Moço”, “Bom Amigo”, “Tatá”, “Eu Sou a Maior”, “Lobas”, “Descanse” e “Grito de Conceição”.
“É um show grandioso, de potência, para empoderar a história dessas mulheres através do canto, das músicas com arranjos mais elaborados, com orquestra e coral formado por dez vozes femininas, de experiências variadas”, define o diretor geral do espetáculo.
Segundo Eric Lima, ao contrário da peça, que é mais densa, o show leva a homenagem às mulheres para outro lugar ao mesmo tempo em que as duas produções se complementam.
“Criamos, junto com a Sarah Margarido, uma divisão vocal e outras especificações que fazem com que o coral preencha muito mais o espaço e seja mais elaborado que na peça, que preenche isso de outras formas através das cenas”, comenta o artista.
Diversidade
A representatividade se destaca em detalhes do show, conforme Eric Lima. Ele pontua que, entre eles, uniu um coral de mulheres trans e mulheres cis, além de profissionais da dança de diferentes grupos da cidade.
“São cinco mulheres trans para potencializar uma voz que, no espetáculo, está presente na atriz Andira Angeli”, comenta o diretor. “Já o balé é formado por dez bailarinas e as danças, como contemporânea e urbanas, valorizam a diversidade de corpos e experiências em linguagens diferentes”.
Fonte: Secom
Foto: Divulgação Secretaria de Cultura e Economia Criativa