O premiado espetáculo “Cabaré Chinelo”, do Ateliê 23, vai abrir a programação do Festival de Teatro da Amazônia (FTA). A cerimônia de abertura acontece neste domingo (29/09), às 19h, no Teatro Icbeu (Avenida Joaquim Nabuco, 1286, Centro). A entrada é gratuita.
Em 2024, o evento, que é referência no norte do País, chega a 18ª edição com duas novas categorias para ampliar a representatividade de artistas da região amazônica: a Mostra Chico Cardoso, que abrange produções dos estados da Amazônia Legal, como Acre, Amapá, Amazonas, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins; e a Mostra Jurupari, uma competição dedicada aos trabalhos inéditos produzidos no Amazonas. A Mostra Ednelza Sahdo compõe a programação com a seletiva de espetáculos de todo Brasil.
A programação conta com 30 espetáculos, com atividades até o dia 13 de outubro, entre apresentações e ações formativas. O FTA é apresentado pela Lei Federal de Incentivo à Cultura, via Ministério da Cultura – Governo Federal: União e Reconstrução, e pelo Nubank, realizado pela Federação de Teatro do Amazonas (Fetam), com apoio da WEG e do Governo do Amazonas, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa, Icbeu Manaus, Amazonas Shopping, Faculdade Martha Falcão Wyden, Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel), Universidade do Estado do Amazonas (UEA), Escola Superior de Artes e Turismo da Universidade do Estado do Amazonas (Esat/UEA), Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), Teatro Lambe-Lambe Estudo, Pesquisa e Prática-UEA, Ibis Styles e Abaré Central.
Cabaré Chinelo
Inspirada na pesquisa de Narciso Freitas, a peça é considerada um fenômeno pela crítica e pela tradição de ingressos esgotados desde a estreia, em diversas cidades do Brasil. Em temporada há dois anos, o “Cabaré Chinelo” lotou teatros em Manaus, Parintins, São Paulo, Curitiba e Fortaleza.
Na capital paulista, o espetáculo foi apresentado no Sesc Pinheiros e Teatro B32, além da participação no Festival Internacional de Teatro de São José do Rio Preto. Ainda como destaque em festivais, a obra compôs o 32º Festival de Curitiba e o Festival Noites Brasileiras, no Ceará.
Com 18 artistas em cena, o elenco conta com Vivian Oliveira, Sarah Margarido, Andira Angeli, Julia Kahane, Thayná Liartes, Emily Danali, Fernanda Seixas, Daphne Pompeu, Daniely Peinado, Ana Oliveira, Bruna Pollari, Allícia Castro, Vanja Poty, Taciano Soares e Eric Lima, além dos músicos Yago Reis, Guilherme Bonates, Stivisson Menezes e Viktor Judah.
O “Cabaré Chinelo” narra a trajetória de Mulata, Balbina, Antonieta, Soulanger, Laura, Joana, Luiza, Felícia, Enedina, Sarah, Emiliana e Maria, mulheres que foram prostituídas no período entre 1900 e 1920. A plateia pode acompanhar quatro momentos da peça por meio de recortes de jornais, no material disponível em QR Code.
Nas plataformas digitais, a trilha sonora da peça tem mais de dois mil ouvintes mensais, em diferentes streamings de áudio. Entre os destaques estão “La Muerte”, “Somos o Cabaré”, “Gaita de Gaivota”, “Lobas” e “Eu Sou a Maior”. A música “Eu Sou a Maior”, da personagem Balbina, entrou em mais de mil playlists desde o lançamento.
Premiado
Em 2023, o Ateliê 23 foi indicado ao 34° Prêmio Shell de Teatro, com o “Cabaré Chinelo”, na categoria “Energia que Vem da Gente”. Com a produção, a companhia amazonense também venceu duas categorias do 22º Prêmio Cenym de Teatro Nacional, da Academia de Artes no Teatro do Brasil, “Melhor Companhia” e “Melhor Figurino”. A peça foi indicada ainda como “Melhor Elenco”.
No 17º Festival de Teatro da Amazônia, no ano passado, o “Cabaré Chinelo” conquistou três prêmios: “Melhor Espetáculo”, “Direção” e “Melhor Figurino”. A peça foi indicada nas categorias “Melhor Atriz”, com Vivian Oliveira, “Melhor Ator” e “Trilha Sonora”, com Eric Lima.
O projeto, em parceria com a companhia de teatro argentina García Sathicq, tem apoio do Governo do Amazonas, por meio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa, Universidade do Estado do Amazonas (UEA) e Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (Fapeam), além da Fundação Nacional de Artes (Funarte) e Fondo de Ayudas para las Artes Escénicas Iberoamericanas – IBERESCENA.
Fonte: Assessoria de comunicação
Foto: Divulgação