Com a chegada das festas juninas, o colorido dos fogos de artifício e seu estampido característico tornam-se parte intrínseca das celebrações. No entanto, para as pessoas autistas, esses elementos podem representar desafios significativos.
O Transtorno do Espectro Autista (TEA) afeta a comunicação, o comportamento e a interação social. Além disso, estímulos sensoriais intensos, como os produzidos pelos fogos, podem causar desconforto e ansiedade. A Responsável Técnica da Clínica-Escola de Psicologia da UNINORTE, Alcilene Moreira, explica como isso afeta as pessoas com TEA, principalmente as crianças.
Alcilene ainda aborda como a comunidade precisa estar ciente dos desafios e oferecer apoio e compreensão. Algumas estratégias que podem ser realizadas são:
Sensibilização: educar a comunidade sobre o autismo e seus efeitos pode promover empatia e compreensão;
Adaptação: organizar eventos com menos estímulos sensoriais e mais espaço para as crianças se sentirem confortáveis;
Uso de protetores auriculares: fornecer esses itens pode ajudar a minimizar a intensidade dos ruídos dos fogos de artifício;
Espaços de calma: criar áreas tranquilas e seguras para elas se retirarem temporariamente, longe da agitação;
Comunicação visual: utilizar sinais visuais ou cartões de comunicação é uma forma de ajudá-las a expressarem suas necessidades e desejos durante as festividades.
“Ao promover a conscientização e implementar estratégias de apoio, é possível garantir que todas as crianças possam desfrutar das festividades com segurança e inclusão”, complementa Alcilene.
Conheça a Clínica-Escola de Psicologia da UNINORTE
Localizada na Av. Getúlio Vargas, Centro, a Clínica-Escola de Psicologia da UNINORTE oferece o serviço de psicoterapia individual e escuta emergencial para a população (crianças, a partir de sete anos, e adultos, até 70). O atendimento tem uma taxa simbólica e pode ser marcado pelo WhatsApp (92) 3212-5169 ou presencialmente na unidade.
Fonte- Assessoria de comunicação
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