Está em andamento uma missão para encontrar o submarino desaparecido no domingo (18), no Atlântico norte, com cinco pessoas a bordo.
O pequeno submarino tem 96 horas de reserva de oxigênio em caso de emergência. Os tripulantes perderam contato com a superfície, perto dos destroços do Titanic, que estão a 3,8 mil metros de profundidade.
A empresa que opera o veículo, a OceanGate Expeditions, confirmou que um dos seus submersíveis, o Titan, desapareceu no Oceano Atlântico durante a expedição.
O submersível desaparecido pertence à operadora de turismo OceanGate Expeditions, e levava os tripulantes para ver os destroços do Titanic, na costa de St John’s, Newfoundland, no Canadá.
A expedição começou com uma jornada de 740 quilômetros até o local do naufrágio, que fica a cerca de 1.448 quilômetros da costa de Cape Cod, Massachusetts, nos EUA.
O submersível começou sua descida no domingo (18) de manhã, mas perdeu contato com a tripulação do Polar Prince, o navio de apoio que transportou a embarcação até o local, 1 hora e 45 minutos após a descida, segundo autoridades.
O submersível, chamado “Titan”, pesa cerca de 10 toneladas e é feito de fibra de carbono e titânio, de acordo com a operadora de turismo OceanGate Expeditions. A embarcação de cerca de 6 metros tem suporte de vida por até 96 horas, segundo o site OceanGate.
Cinco pessoas estão no submersível desaparecido, segundo as autoridades.
Um deles é Stockton Rush, CEO e fundador da OceanGate, empresa que lidera a viagem. Além dele, estão a bordo o empresário britânico Hamish Harding, o bilionário paquistanês Shahzada Dawood e seu filho Sulaiman Dawood e o mergulhador francês Paul-Henri Nargeolet.
O custo de ingressar na expedição de oito dias é “a partir de US$ 250.000” (equivalentes a R$ 1,194 milhão), segundo a operadora.
Fonte: Agência Brasil
Foto: OceanGate