“Os incêndios florestais no Brasil e em outros países da região amazônica são intensificados pela mudança do clima e por um dos El Niños mais fortes da história, que causou estiagens prolongadas em diversas áreas do bioma.
Desde julho foram registrados no Amazonas 21 incêndios, dos quais 19 foram extintos ou estão controlados (cada incêndio pode reúne diversos focos de calor). Ibama e ICMBio atuam no Amazonas com 144 brigadistas e na Amazônia, com 1.621.
Grande parte dos incêndios na região é relacionada ao desmatamento e à limpeza de pastagem. Com a retomada da governança ambiental na atual gestão, a área sob alertas de desmatamento na Amazônia caiu 45,7% de agosto de 2023 a julho de 2024 em comparação com os 12 meses anteriores, segundo dados do sistema Deter, do Inpe.
Ibama e ICMBio atuam prioritariamente no combate a incêndios em áreas federais, como Terras Indígenas e Unidades de Conservação, e apoia o combate em outras áreas. Até o momento, o MMA não recebeu demanda específica de ajuda nas ações de combate realizadas pelo estado do Amazonas.
O governo federal articula a resposta aos incêndios com os governos estaduais, e realizou em julho reunião de alinhamento com os representantes dos Corpos de Bombeiros da região, inclusive do Amazonas.
No fim de 2023 o MMA também acelerou a tramitação dos projetos dos Corpos de Bombeiros da Amazônia, já encaminhados ao BNDES. Serão R$405 milhões para CBM nos 9 estados da Amazônia.
Em julho o presidente Lula sancionou ainda projeto de lei que regulamenta o manejo integrado do fogo no país, abordagem planejada e coordenada para usar o fogo de forma controlada, com o objetivo de prevenir e combater incêndios florestais, conservar ecossistemas e respeitar práticas tradicionais. Em junho o presidente assinou pacto com governadores da Amazônia e do Pantanal para prevenção e controle dos incêndios, e instalou sala de situação para coordenar a resposta federal aos incêndios e à estiagem no país.”
Fonte: Ministério do Meio Ambiente e Mudanças Climáticas (MMA).
Fonte: MMA
